O infinito de pé é um brinde numa taça / Dois buracos na cueca devorados pela traça /Os pneus da bicicleta subindo a ladeira / São os seios da Brigite pra fora da banheira (Andre Abujamra)

15 de dezembro de 2006

Execução


Na idade das trevas há 500 anos, o condenado era executado em praça pública. A guilhotina, fogueira ou o abrir de alçapão para forca atraia curiosos que aplaudiam a morte como meio de punição. O mérito da condenação não importava – Joana D´Arc que o diga- o importante era a justiça exercer o seu papel de matar quem cometia um crime.
Hoje livros tratam o assunto como um movimento grotesco e uma sandice da população que vibrava com as execuções dos criminosos.
Ontem em Limeira, não havia forca nem guilhotina, mas a tecnologia mostrou a execução e a morte foi aplaudida e endossada pela justiça.
Talvez daqui a 500 anos alguém ache isso uma demência.

 
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