TV para quem precisa

Recentemente acompanhei pela TV uma equipe de uma grande emissora fazendo uma reportagem externa sobre o preço do pão. Havia um repórter, um cinegrafista, um técnico de som além de um motorista. A matéria que foi para o ar não tinha mais que um minuto.
A realidade nas pequenas emissoras é bem distante, o que não significa que programas podem ser feitos com qualidade. Os telejornais produzidos por emissoras de Limeira, por exemplo, são tão bons quanto os que são apresentados por afiliadas de grandes emissoras.
Além da produção outro ponto que tem gerado debate é o conteúdo. O ponto chave para se afirmar o que é bom ou ruim deve partir das propostas dos programas junto ao público que acompanha. Tomo com exemplo os programas populares, onde apresentadores fazem o diabo no palco em busca de audiência. Dentro da concepção do programa a idéia funciona e os apresentadores estão corretos em se comportar de acordo com o que seus telespectadores querem ver.
No entanto, mesmo assim, existe uma linha muito tênue entre o formato do programa com a ética e o respeito ao telespectador. Romper essas barreiras dá sem dúvida o direito de qualquer cidadão condenar apresentadores que entram em centenas de residências as vezes até sem pedir licença.