O infinito de pé é um brinde numa taça / Dois buracos na cueca devorados pela traça /Os pneus da bicicleta subindo a ladeira / São os seios da Brigite pra fora da banheira (Andre Abujamra)

18 de janeiro de 2007

A origem da vida

Big Bang ou Adão e Eva. Não são muitas as opções para se explicar a criação do Universo. Pois bem, vou lançar mais uma.
Até hoje cientistas não conseguem avançar além da vida que origina o funcionamento das células, ou seja, para a ciência a menor parte viva é a célula e a menor parte de qualquer coisa é chamada de átomo. Apesar de haver estudos sobre suas estruturas – mitocôndrias, complexo de golgue e o diabo a quatro, existe uma cadeia de vida que beira o infinito.
Mas, e se revertermos a situação? Eu explico. Sugiro supor que, assim com as células que formam um tecido e por conseqüência um órgão, o planeta Terra seria um órgão dentro de um organismo gigante. Evidente que nesse organismo cósmico os órgãos são formados por uma estrutura e forma diferente, da mesma maneira que, os órgãos das células se diferenciam dos órgãos do corpo humano, embora tenham funções semelhantes.
O Sol por ser quente poderia ser o coração. Faz sentido, porque se ele pifar vai tudo pro saco. A Lua poderia ser um rim, se um dia deixar de existir, os únicos prejudicados serão os astrólogos. O segundo rim poderia ser Plutão. É outro planeta inútil, que nem o consideram mais planeta, mas como ainda está lá deve servir pra alguma coisa.
Júpiter pelo tamanho leva jeito para pulmão.
Acho que a Terra poderia ser o fígado. Um fígado doente, que foi contaminado com um vírus.
Há dois milhões de anos, uma vacina teria sido aplicada. Quase tudo o que fazia mal a esse órgão foi extinto. Porém, uma variação desse vírus sobreviveu, evolui e algum médico que cuida desse imenso organismo deve ter dito que não há mais cura e que agora é só esperar pelo pior.
Sendo assim, a vida ou morte no universo se daria de três maneiras: alguém achar a cura, para o vírus - aí nos morremos-, o gigante paciente cósmico sentar e esperar a morte - morremos também - ou o moribundo fazer um transplante de fígado. Nesse último caso, o universo continuaria vivo e nós iríamos parar dentro de algum pote de vidro ou para o fundo de um imenso saco de lixo, sem direito a protestos, reclamações e muito menos insinuações de que teria sido um ato terrorista.

1 Comments:

Blogger SJN said...

É, embriagaram esse fígado. Em cada veia desse órgão há poluição, e ele tenta se regenerar a cada instante, cada segundo é um segundo a menos, pois essa regeneração tem limites. Nossos filhos, se vierem, pisarão sobre a cirrose.

18/1/07 15:14

 

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